quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Chegar...

E essa vontade louca, quase beirando ao desespero, de jogar tudo pro alto e ir andando pela estrada sem destino, mas com uma pressa emergencial de chegar....

Chegar aonde você pertence... Chegar ao lugar que pertence a você... Chegar aonde reside, não seu próximo, mas os seus semelhantes.

Chegar no seu tempo e espaço e conseguir jogar os sapatos pro alto e sentir o chão sem medo dos cacos de vidro e pedras que possa existir e lhe machucar.

Chegar ao topo da montanha e sentir o ar puro e fresco acariciar seu rosto e lhe susurrar que agora sim está tudo bem...

Chegar ao lugar que enfim você possa respirar... Chegar ao lugar aonde eu deveria ter visitado em minha infância, mas como em tudo na minha vida a que eu tinha direito, foi-me negado.

Chegar agora... chegar tarde... chegar jamais.

Enfim... Chegar, sentar e descansar a alma dos sentimentos.