Turbulência, Caos e Melancolia

É estou aqui novamente... Novamente aqui no fundo de um dos meus poços. Lutando da forma como posso, para não ceder terrivelmente as recaídas que se aproximam de mim sorrateiramente, ou não tão sorrateiramente assim.

Estou aqui de novo... de cabeça pra baixo no meu mundinho que já não é assim tão simples. Cá eu aqui novamente no profundo abismo, escuro, sombrio, frio... Cá eu aqui como sempre sozinha.

Essa semana encontrei um texto que escrevi a cerca de 6 anos atrás mas que nunca postei aqui no Blog, mas que descreve bem meus sentimentos de sempre. O que me lembra que eles sempre estiveram, e sempre estarão aqui me esperando de alguma forma. Segue o texto:

"Estou me empurrando e me arrastando aos meus próprios pés. As pessoas acham que me ajudarão falando coisas óbvias, mas o que elas não entendem é que eu me dou conta que tenho que me conter de fazer alguma coisa que eu nunca deveria NEM ter pensado... Mas eu continuo me empurrando e me arrastando e mesmo assim, eu não sei o que eu quero. Esta impulsividade louca, este outro ser que reside dentro de mim tem algum tipo de mágica HIPNÓTICA que está me deixando sem ar e meu consciente diz: "Diga "odeio isso", diga "odeio isso". Você não é isso, isso não é o que você acredita". Bem, Deus é minha testemunha. E no meio de toda essa confusão eu me dou conta que tenho que me conter de fazer ou até mesmo de dizer alguma coisa que eu nunca deveria nem ter pensado. Mas ela continua me empurrando e me arrastando aos meus próprios pés e mesmo assim eu não sei o que eu quero. Não sei o que eu quero, mas eu sei que não é isto. Ela reside em mim mas não posso controla-la nem contê-la então ela continua me empurrando e me arrastando pra baixo... Mas em algum lugar dentro de mim eu sei que não sou ela. Mesmo dentro de mim, e mesmo sabendo que o controle deveria ser meu, o poder dela me domina, me deixando a mercê de seus desejos. Ela insiste em me convencer de que sou como ela, mas eu insisto em me apegar a alguma coisa para tentar me convencer de não sou... Mas agora eu sei o que eu quero. Eu quero nunca ter pensado."